Para esclarecer à população sobre a esporotricose, a Sociedade Brasileira de Dermatologia do Rio de Janeiro (SBDRJ) lançou uma cartilha com informações sobre a doença e orientações básicas sobre como reconhecer os sintomas em humanos e nos animais. O documento também informa aos dermatologistas como fazer a notificação dos casos em consultórios. A cartilha está disponível no hotsite da SBDRJ.
Desde 1998, houve um aumento considerável da esporotricose no Rio, gerando um quadro de hiperendemia; em 2013, a doença passou a ser considerada grave problema de saúde pública e a notificação da esporotricose virou compulsória.
No ano passado, foram 13 mil animais diagnosticados com esporotricose, segundo a Vigilância Sanitária do município do Rio, um aumento de 400% na comparação com o ano anterior. Em pessoas, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) registrou 580 casos. A infecção em humanos tem cura, mas pode provocar lesões gravíssimas na pele.