A vitamina D estimula a produção de cálcio e fósforo para o organismo – o que, por tabela, incentiva o bom funcionamento de ossos, intestino e rins. Ainda está envolvida em processos do equilíbrio sistêmico, do sistema imunológico, cardiovascular e metabólico, além do musculoesquelético.
Nos seres humanos, apenas 10% a 20% da quantidade necessária ao organismo provêm da alimentação. Além disso, como a vitamina D é um elemento lipossolúvel, necessita de gordura para ser absorvida. Somente após estas duas etapas é que o Sol participa do metabolismo da vitamina D.
A radiação que atua no metabolismo da vitamina D é o UVB, presente principalmente no sol entre 10 e 16h. Entretanto, necessitamos de uma pequena exposição para ter um metabolismo eficaz. E, o uso de filtro solar não impede completamente esse processo.
Mas qual é a melhor maneira de garantir a produção da vitamina D no corpo sem correr o risco de desenvolver câncer de pele, um dos tumores mais frequentes no Brasil? Tomar os devidos cuidados de acordo com os horários do sol é um dos primeiros passos, veja:
Antes das 10h e depois das 16h: é a exposição menos nociva, pois a radiação UVB está mais baixa neste período. Entretanto, ainda sim orienta-se uma proteção rigorosa, uma vez que a UVA é constante durante todo o dia. Sendo assim, filtros solares físicos e químicos estão indicados, bem como, roupas que cubram as regiões da pele mais expostas ao sol, óculos escuros, chapéus e bonés, além do guarda sol sempre que possível.
Entre 10h e 16h: nesta faixa de horário, os raios UVB estão mais fortes. O ideal é que evitemos a exposição neste horário, mas, se for inevitável, a receita é proteção solar (química) com FPS mínimo de 30 (ideal é acima de 50) e reaplicação a cada três horas e proteção física (acessórios) reforçada, sendo os chapéus, óculos, roupas UV e guarda sol indispensáveis.
Conciliar a quantidade adequada de vitamina D a ser sintetizada com o tempo de exposição e a proporção do corpo exposto costuma ser uma tarefa fácil, pois a incidência de radiação solar no Brasil é muito elevada e, por isso, a necessidade de exposição é pequena.
Todavia, o nível de vitamina D sintetizado pelo indivíduo depende de diversos fatores como estação do ano, cor da pele, hábitos alimentares e de vestimenta, determinação genética, etc. Por isso, muitas vezes a suplementação com acompanhamento médico é necessária.
O ideal é aproveitar os benefícios do sol, mas apenas o suficiente para promover uma adequada síntese cutânea de vitamina D, sem se colocar em risco. Além disso, realizar exames periódicos para medição da vitamina D no seu corpo é essencial. Consulte seu médico.
Fonte: SBDRJ