O melasma se caracteriza pelo surgimento de manchas escuras ou acastanhadas na pele, mais comumente no rosto, embora também seja possível aparecer nos braços, pescoço e colo. Trata-se de uma disfunção na pigmentação da derme pela concentração de melanina – pigmento que dá origem à nossa cor.
As manchas têm formatos irregulares, mas bem definidos e geralmente simétricos (iguais nos dois lados).
Causa e fatores de risco
Não há exatamente uma causa definida. Pode estar relacionada ao uso de anticoncepcionais, à gravidez, a questões hormonais, à predisposição genética e, principalmente, à exposição solar/luz visível – este último, inclusive, é o fator desencadeante.
O problema é mais frequente em mulheres morenas, negras e asiáticas, entre 25 e 40 anos. Pode afetar homens também, mas eles representam apenas 10% dos casos.
Tratamento
Os tratamentos variam, mas a proteção contra raios ultravioleta e luz visível, que deve ser redobrada, é essencial. As opções disponíveis vão desde os medicamentos tópicos com ação antioxidante e formato de creme até procedimentos dermatológicos feitos no consultório (peelings, luzes ou lasers).
O objetivo é promover o clareamento, a estabilização e impedir a recidiva do pigmento. O dermatologista é o profissional mais indicado para diagnosticar e tratar a condição, auxiliando na escolha do método mais adequado para cada caso. Embora os tratamentos sejam eficazes para amenizar as manchas, infelizmente não dá para falar em resolução definitiva do quadro, apenas em controle.
Prevenção
A melhor forma de prevenir o melasma é mesmo com protetor solar, que deve ser aplicado diariamente, faça chuva ou sol, diversas vezes ao dia. Como também pode ser desencadeado pela luz visível, os filtros solares comuns não protegem totalmente. Opte sempre pelos filtros com cor, que possuem óxido de ferro. Aposte também nos filtros físicos, como roupas, chapéus, bonés, óculos escuros, sombrinhas e guarda-sóis.
Proteja-se!
Fonte: SBDRJ