
📌 NOSSA PRIMEIRA RM DO SEGUNDO SEMESTRE SEGUIU A TOADA QUE TEM NOS GUIADO ATÉ AQUI: a apresentação de ótimos estudos de casos e o debate relevante sobre temas da dermatologia, como, por exemplo, o estudo de características de pacientes de pele negra.
334 associados se inscreveram e compareceram ao auditório do Hotel Prodigy, em frente ao Aeroporto Santos Dumont, no centro, na manhã do dia 30 de julho.
PALESTRA PRINCIPAL

📌 VOCÊ SABE LIDAR COM A PELE NEGRA?. Esse foi o tema da Palestra Principal, apresentada pela Dra. Katleen da Conceição e Dr. Cauê Cedar – especialistas em pele negra – e pela Dra. Camila Salazar, especialista em laser.
EMPATIA, ESCUTA ATIVA E CONHECIMENTO TÉCNICO ADEQUADO foram algumas das premissas destacadas pelos três especialistas, na abordagem do paciente de pele negra. Cada um trouxe um pouco da sua experiência de consultório e ambulatório no atendimento a pessoas negras.
NA OCASIÃO, A PRESIDENTE DA SBDRJ, DRA. REGINA SCHECHTMAN, anunciou a criação do Departamento de Pele Étnica da SBDRJ. A iniciativa visa preencher a lacuna deste conhecimento pela comunidade médica e também a população em geral.
“VAMOS AMPLIAR A PRESENÇA DO TEMA NAS ATIVIDADES CIENTÍFICAS, CONGRESSOS, CAMPANHAS E AÇÕES DE EDUCAÇÃO MÉDICA CONTINUADA. É um assunto que faltava, uma área pouco explorada, apesar de extremamente frequente pela característica do nosso povo. Criar esse departamento é um passo fundamental para oferecer uma dermatologia mais inclusiva e qualificada”, afirmou Dra. Regina Schechtman.
DURANTE A PALESTRA, OS ESPECIALISTAS REFORÇARAM QUE, embora a pele negra compartilhe muitas patologias com a pele branca, há diferenças importantes que precisam ser consideradas: maior tendência a manchas, foliculite, queloides, ressecamento corporal, oleosidade facial, além de uma estrutura capilar mais frágil e suscetível à quebra.
“A PELE NEGRA MANCHA COM FACILIDADE, descama com mais frequência e precisa de produtos específicos. Mas, antes de tudo, o paciente precisa ser acolhido e tratado com respeito, isso impacta diretamente na saúde da população negra”, alertou a dermatologista Katleen da Conceição.
CAUÊ CEDAR TAMBÉM DESTACOU A IMPORTÂNCIA do preparo cultural e social dos médicos. “A falta de representatividade entre os especialistas também é um fator que influencia a relação médico-paciente”, afirmou.
“ALÉM DE AMPLIAR O ACESSO, É ESSENCIAL GARANTIR que esse atendimento ao paciente de pele negra seja tecnicamente qualificado e socialmente sensível”, completou a dermatologista Camila Salazar.
CASO VENCEDOR
📌 NOVE ESTUDOS DE CASOS foram apresentados na RM de junho pelos residentes dos nossos serviços credenciados e o vencedor foi “Tumor simulando queloide: uma apresentação rara”, do HUGG, apresentado por Maria Theodora Sirtoli Marcondes, Iago Ferraz Vasconcelos Reis, Diego Rocha, Elisa de Oliveira Barcaui, Luciana Ferreira de Araújo e Ricardo Barbosa.