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3ª Caminhada de Conscientização sobre Alopecia Areata

A MAQUIADORA DEISI FELIX TINHA APENAS CINCO ANOS quando se deparou com a alopecia areata. A família dela acabara de passar por um trauma: a morte do irmão gêmeo da Deisi.

– DEPOIS DESSE PERÍODO NA INFÂNCIA, A DOENÇA REAPARECEU HÁ UNS OITO ANOS, já na fase adulta, e foi bastante difícil encará-la no início. Passei por tratamentos invasivos, meu emocional ficou abalado, minha imunidade baixa e, claro, a autoestima foi bastante abalada também. Tive medo de ficar careca – conta Deisi Felix.

CARLA CRISTINA DURÃES esteve pela primeira vez na caminhada e aprovou a iniciativa.

– NÓS SOMOS OS PORTADORES DE ALOPECIA AREATA, e é importante essa divulgação para a população. Já convivo há 17 anos com a doença. Já estive em vários estágios da alopecia, mas o importante é que, independentemente da doença e da perda de cabelos, a gente precisa informar à população que é possível viver bem com alopecia. Muitas vezes, as pessoas associam a perda de cabelo a outras doenças, como o câncer, e a desinformação gera o preconceito e o estigma.

O CONVÍVIO INICIAL DE PACIENTES COM A ALOPECIA AREATA não é fácil. Portanto, dar visibilidade à doença e sobretudo conscientizar a população de que há tratamentos e que os pacientes levam uma vida normal é um dos passos para enfrentar o preconceito e a estigmatização.

NO DOMINGO, 22 DE SETEMBRO, A SBDRJ REALIZOU a 3ª Caminhada de Conscientização sobre a alopecia areata, às 10h, saindo da orla do Leblon até Ipanema, na Zona Sul. O evento reuniu cerca de 300 pessoas, foi um sucesso e contou com pacientes, familiares e amigos.

UM DOS OBJETIVOS DO EVENTO FOI AUMENTAR A VISIBILIDADE SOBRE A DOENÇA, que não é contagiosa e possui diversos tratamentos eficazes disponíveis. A ação foi uma parceria da SBDRJ com a Theraskin.

– AÇÕES DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE A ALOPECIA AREATA já são realizadas em diversas partes do mundo e a SBDRJ traz esse movimento para o Rio de Janeiro como uma forma de unir as pessoas, incluindo médicos, pacientes e familiares, em torno dessa causa. A proposta é esclarecer e orientar sobre a doença e seus sintomas. Quanto antes forem identificados os sinais, mais cedo o paciente poderá buscar ajuda profissional para o tratamento – destacou a Dra. Flávia Weffort, uma das coordenadoras do Departamento de Cabelos da SBDRJ.

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