Com certeza você já foi a uma farmácia comprar um protetor solar e encontrou uma variedade de produtos com diversas texturas e propriedades. Saiba que uma dessas versões foi feita exatamente para o seu tipo de pele.
E, se sua pele é clara, o primeiro critério a se ter em mente é sobre o fator de proteção solar (FPS), que deve ser alto. Mais precisamente, a partir de 30. A rigor, quanto mais clara for a pele, mais alto deve ser o FPS (Fator de Proteção Solar). Ainda se deve levar em consideração possíveis doenças relacionadas à exposição solar, como melasma, rosácea, câncer de pele, etc.
Um segundo critério para a escolha do filtro diz respeito ao tipo de pele/oleosidade. Para as mistas e oleosas, opta-se pelas versões mais leves com toque seco, em gel ou sérum, por exemplo. Já para as peles mais secas, a versão em creme é uma boa alternativa pela qualidade hidratante.
O terceiro e não menos importante critério na hora de usar o filtro refere-se à importância da quantidade que deve ser aplicada. O protetor costuma sair com facilidade e nós transpiramos. Assim, a eficácia do produto também vai diminuindo. Pelo consenso, a quantidade ideal é a medida de uma colher de chá para a face e o pescoço, duas colheres para o tronco e o abdômen, uma para cada braço e duas colheres para cada perna. Deve ser aplicado 20 minutos antes da exposição solar. A reaplicação deve ser feita a cada 2 horas e, caso esteja na praia ou piscina, sempre após o banho. Lembrar que protetor solar não é passaporte para exposição entre 10 e 15 horas. Neste período o ideal é não se expor ao sol.
Outros critérios, como faixa etária, também devem ser levados em conta. Para crianças, inicialmente são indicados os filtros físicos, já que a pele dos pequenos é mais sensível e os filtros são mais resistentes à água. Já para os idosos, as melhores alternativas são os filtros com textura mais hidratante por causa da pele seca e envelhecida.
A pele negra, embora tenha proteção natural por conta da quantidade de melanina, também necessita de proteção solar. A diferença é que, quem tem este tipo de pele pode, geralmente, utilizar um filtro com FPS 15 diariamente e em maiores exposições acima de 30.
Os ambientes fechados também merecem atenção por causa da chamada luz visível emitida por tablets, computadores e celulares que possuem radiação e também afeta a pele. Nesses casos, o ideal é optar por filtros físicos e com pigmentos (maquiagem), para as mulheres.
Estudos recentes tem mostrado a ação dos raios infravermelhos-A e poluição no envelhecimento cutâneo. A adição de substâncias antioxidantes aos fotoprotetores reduz a exposição da pele a esses fatores.
Atualmente as formulações desenvolvidas oferecem um amplo espectro de cobertura contra UVA, UVB e luz visivel
Converse com o seu dermatologista e encontre o filtro solar ideal para você!
Fonte: SBDRJ