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Veja como foi nossa Reunião Mensal de agosto

285 associados compareceram nesta quarta-feira (28) ao Colégio Brasileiro de Cirurgiões, em Botafogo, onde nove estudos de casos dos serviços credenciados foram apresentados na RM. Com 18 pontos, o caso Distintas apresentações clínicas: o que elas têm em comum?, do HFB, apresentado por Marina Araújo Fonte Boa, Vanessa C. Mazala, Anamara Suellen Cordeiro, Thiago Jeunon, Clarissa Vita Campos e Yung Gonzaga, se sagrou vencedor.

No quadro ‘Comunicação Científica’, a Dra. Violeta Tortelly, Mestre em medicina pela UERJ e Assessora da Gestão Professora Maria Auxiliadora Jeunon Sousa, abordou o tema ‘Como identificar efeitos adversos ao tratamento da hanseníase’.

– A nossa ideia foi abordar a necessidade de um diagnóstico precoce, evitar a letalidade pelos efeitos adversos, além de chegar ao resultado favorável do tratamento sem que haja resistência à droga indicada. Se o profissional vai trocando de droga desnecessariamente por um efeito adverso que dá pra manejar clinicamente, ele aumenta a resistência à droga que temos à disposição atualmente – explicou Dra. Violeta.

Para o Dr. Egon Daxbacher, que colaborou com o trabalho da Dra. Violeta Tortelly, jogar luz sobre a hanseníase é sempre importante por se tratar de um problema de saúde pública.

– A hanseníase aflige a população, gera sequelas, por isso, a importância de estarmos com a rede (de saúde) estruturada e bem capacitada para poder realizar um bom atendimento. O trabalho da Violeta serve para trazer mais segurança aos profissionais de saúde, que ficam, às vezes, muito temerosos com o tratamento tão longo e com três drogas, muitas vezes, e que na prática, em geral, não observamos grandes problemas. Mesmo assim, importante estudar e observar bem cada caso.

Dra. Luna Azulay acompanhou de perto o trabalho de mestrado da Dra. Violeta, que foi apresentado na RM.

– Tive a chance de ler e oferecer algumas sugestões. Esse trabalho é consequência de uma atividade incrível do Egon; e é muito importante para sedimentar a experiência do nosso serviço da UERJ.

A palestra principal ficou a cargo do Dr. Marco Rocha, Médico Dermatologista da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo, que falou sobre ‘Microbioma na Dermatologia, onde estamos e quais as perspectivas futuras’.

Para Dra. Juliana Marques, secretária de Sessões da SBD-RJ, o assunto é atual e tem correlações importantes com a Dermatologia.

– A palestra foi fantástica. Dr. Marco Rocha é extremamente didático e o conteúdo é muito interessante. Há muitas descobertas sendo feitas nesse momento, relacionadas com patologias tratadas não só na nossa especialidade, mas em diversas áreas da medicina.

Um dos destaques, segundo Dra. Juliana Marques, foi a prescrição de probióticos.

– Existem cada vez mais opções e é preciso ter atenção ao prescrever.  Estamos descobrindo cada vez mais como o meio externo interfere no nosso corpo e como conseguimos interferir para nos defender dessas agressões. Microrganismos presentes na nossa pele e até no intestino sofrem com a ação do estresse, da poluição, do tabagismo, da alimentação, do uso indiscriminado de antibióticos e até de sabonetes antibacterianos e, muitas vezes, isso funciona como gatilho para algumas doenças não só da pele.

Confira aqui as fotos da reunião.