Em casos de epidemia, a informação correta é a arma mais poderosa e eficaz para se manter protegido. Saber o que fazer, onde ir e com quem falar é fundamental, mas é preciso antes ter calma e não se deixar levar por falsos alardes.
No caso da febre amarela, a vacina é a medida mais importante de prevenção, proteção e controle nas áreas de risco. Ou seja, se você não se encontra nessas localizações, não é recomendado tomá-la. Por outro lado, indivíduos que estão viajando para ou morando nas atuais áreas endêmicas indicadas pelo Ministério da Saúde – como o Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia – devem se vacinar, sim.
E quem não deve tomar a vacina? Crianças de até 9 meses, idosos acima dos 60 anos, grávidas e lactantes, portadores de imunodepressão por doença ou por uso de medicamentos imunossupressores estão nessa lista. O sistema imunológico debilitado pode predispor reações graves à vacina. Para esses grupos, a recomendação é usar telas, mosquiteiros, repelentes, ar condicionado e roupas adequadas, além de evitar perfumes durante caminhadas em ambientes silvestres. Se não morar em área de risco, não viajar para estes locais.
A vacina apresenta eficácia de 90% e sua imunização é garantida em até, no máximo, 10 dias – altamente segura. Mas o motivo da sua contraindicação para determinados grupos acontece porque o imunizante contém o vírus vivo atenuado, que desaparece do organismo somente três a quatro semanas depois da vacinação. Alguém com o sistema imunológico fragilizado não suportaria. Por isso é tão importante realizar uma triagem antes de tomar a vacina, para garantir que não há contraindicações.
Quem não está nos grupos de risco, pode se vacinar. Entre os dias 29 de janeiro e 9 de março, o Governo do Estado do Rio de Janeiro fará uma campanha de vacinação da dose fracionada, ou seja, cada frasco de 5ml será utilizado para vacinar 4 pessoas. Mas, não há motivo para preocupação, a dose fracionada é equivalente a uma dose padrão em eficácia e sua imunização é comprovada por no mínimo 8 anos.
Entre os sintomas da febre amarela estão dor de cabeça, febre baixa, fraqueza e vômitos, dores musculares e nas articulações. Nos casos mais graves, pode causar inflamação no fígado e nos rins, sangramentos na pele e levar à morte.
Recentemente o Ministério da Saúde divulgou as cidades com risco de infecção e recomendação de vacina. Veja no site do órgão.
Fonte: SBDRJ