Em audiência na Prefeitura com a Secretaria Municipal de Saúde, representada pela Dra. Betina Durovni (Sub-secretária de Gestão Estratégica e Integração da Rede de Saúde), a Dra Ana Mosca e o Dr Flavio Luz, diretores da SBDRJ entregaram uma proposta de Política de Sombras, visando a prevenção do câncer de pele.
Os diretores da SBDRJ expuseram sua preocupação quanto aos altos índices de raios solares ultra violetas que incidem sobre a cidadedo Rio de Janeiro, que podem causar graves lesões na pele como queimaduras e câncer de pele além de outras enfermidades como desidratação e catarata precoce.
“O câncer de pele é o que mais acomete brasileiros. O INCA estima em 150 mil novos casos por ano, o que transforma o país no terceito do mundo em número desta doença, e trabalhos científicos mostram que os índices de radiação solar acima de 7 já é considerado grave, constituindo um caso de alerta”, disse a Dra Ana Mosca, completando que “a nossa cidade vem apresentando com frequência neste verão, índices acima de 10, sendo que no dia 11 de janeiro a previsão do INPE (Instituto nacional de Pesquisas Espaciais) é de 14. Países como Aust chegando a 14”.
Dr Flávio complementou dizendo que países como Austrália e EUA – campeões de câncer de pele – costumam fechar estabelecimentos públicos e escolas e sugerir que a população só saia de casa em casos de urgência quando este índice chega a níveis altos.
Por fim, eles apresentaram uma proposta de Política de Sombras, inédita no Brasil, que prevê uma série de medidas, sendo a mais urgente, a construção de abrigos (toldos) em todos os pontos de ônibus e que os já existentes em vidro sejam modificados, pois o material é impróprio, visto que cria um efeito estufa e amplia os efeitos dos raios solares.
Eles salientaram que “algumas medidas podem amenizar os riscos de doenças de pele causados pelos raios solares na população carioca bem como os visitantes em nossa cidade”.