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RM de agosto

JÁ PASSAMOS DO MEIO DO ANO E…  sim, nosso quórum continua alto.

A Reunião Mensal de agosto, nesta quarta-feira (30), reuniu 351 associados inscritos. Dez estudos de casos foram apresentados e o vencedor foi “Análise da haste capilar no diagnóstico de genodermatose rara’, do HUCFF, apresentado por Ana Elisa Andrade Mendonça, Adriana da Silva Diaz André, Regina Lucia Barbosa Santos, Simone Saintive e Gabriel Castro Tavares.

DESTA VEZ, DOIS IMPORTANTES TEMAS DENTRO DA CLÍNICA DERMATOLÓGICA foram tema da Palestra Principal. ‘Hanseníase e outras doenças em eliminação no Brasil em 2023: avanços e desafios’, foi apresentado pela Dra. Sandra Durães, da SBD.

– É importante dizer que a hanseníase ainda é um problema de saúde pública do Brasil, mas os últimos indicadores estão sendo bastante promissores no sentido de nós conseguirmos chegar no estágio de eliminação (que não significa erradicação). Temos tudo para alcançar as metas da OMS por volta de 2030 e até lá precisamos contar com o apoio de todos os dermatologistas que têm a expertise do diagnóstico da hanseníase.

OUTRA AÇÃO IMPORTANTE PARA ALCANÇAR A META DA OMS, SEGUNDO DRA. SANDRA, é capacitar toda a rede de atenção primária do país.

– São duas metas básicas da OMS. Uma é alcançar um estágio da queda da transmissão da hanseníase, que é quando a gente tem ZERO caso em menores de 15 anos  em 5 anos. Numa outra etapa, o estado de eliminação, é quando não se verifica mais nenhum caso – em nenhuma idade – num período de 5 anos.

O OUTRO TEMA DA PALESTRA PRINCIPAL FOI ‘MOMENTO DE ATUALIZAÇÃO: TRATAMENTO INTRALESIONAL DA LEISHMANIOSE – Resultados de Ensaio Clínico Multicêntrico’, apresentado pelo Dr. Marcelo Lyra.

– Foi importante ter tido esse espaço na RM, quero agradecer ao Dr. D’Acri, de poder divulgar o tratamento da leishmaniose intralesional e apresentar os resultados do ensaio clínico; os dermatologistas entenderam a proposta de tratamento e, a partir dessa divulgação, a gente pode começar a implementar isso do ponto de vista prático.

DR. MARCELO LYRA destacou que o tratamento da leishmaniose intralesional é bem menos tóxico, mais seguro e com uma tendência muito forte de ser superior em termos de eficácia quando comparado ao tratamento sistêmico.