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Reunião Mensal | Maio 2022

Quorum alto e mais aprendizado sobre nossos deveres e direitos. Podemos resumir assim nossa RM de maio? Digamos que sim, rs! Mas teve muito mais, é claro.

346 associados se inscreveram e lotamos o Teatro XP, nesta quarta-feira (25), no Jockey Club Brasileiro, na Gávea, nossa nova casa. Quem ainda não foi está perdendo oportunidade de conhecer um local amplo, aconchegante e agradável.  

PALESTRA PRINCIPAL…

O convidado especial desta vez foi o advogado Uilian Loose, especialista na defesa do ato médico. Abordou o tema “EVITANDO ABORRECIMENTOS”: ASPECTOS JURÍDICOS DO DIA A DIA QUE TODO DERMATOLOGISTA DEVE SABER.

– O médico não conhece seus deveres e direitos, a verdade é essa. Foi uma aula que impactou o público, tanto que tivemos que estender oi tempo do Uilian, por causa da avalanche de perguntas. Ele trouxe um conhecimento que muitos de nós não tínhamos e despertou um desejo de quero mais, o que foi sensacional – destacou o presidente da SBDRJ, Dr. Fabiano Leal.

 … E A BOA NOVA

Ao final do tempo, muitos associados perguntaram à diretoria da SBDRJ se poderia haver uma nova rodada de esclarecimentos on-line. E haverá.

– Já contatei o Uilian, ele topou, e, em breve, teremos uma nova data e uma aula on-line, como desdobramento da Palestra Principal – anunciou Dr. Fabiano Leal.

 

QUEM VEIO APRENDEU…

Na avaliação do advogado Uilian Loose, os médicos dermatologistas precisam se empoderar de seus direitos e deveres.

 – Estar hoje aqui (na RM) pra mim é ultrapassar a faixa da ignorância e avançar no que entendemos como o ideal do exercício da medicina. E eu entendo que a questão jurídica deve estar ao lado da medicina, não a frente, ela precisa estar ao lado do médico para o planejamento de uma carreira sólida e segura.

Uilian ressaltou também a importância da segurança jurídica para a dermatologia, especialidade que é invadida por atuações de médicos não especializados e não médicos.

Por isso a importância do empoderamento. O dermatologista precisa ter claro que ele é o profissional indicado e habilitado para o exercício dos procedimentos na pele, mas, muitas vezes, falta essa postura, essa segurança, vejo que há médicos dermatologistas que não entendem esse papel.

Outra questão, destacada pelo Dr. Uilian Loose, é a comunicação:

– Muitas vezes o dermatologista, que tem a especialidade, comunica mal. Então, lembrar que a dermatologia é uma especialidade dos dermatologistas apenas é necessário. Não por que não ser direto o objetivo nessa comunicação.    

Dr. Ricardo Barbosa Lima concorda que os médicos dermatologistas precisam ter conhecimento dos deveres e direitos.

– Uma coisa que acho muito importante é a relação médico-paciente. Construir uma boa relação protege o médico de qualquer problema. Mas, às vezes, há pacientes muito complicados, que querem tirar vantagem; não compreendem as limitações da própria doença, por melhor que seja o resultado – na área estética –, eles não compreendem; entra até na psicopatia. E o Uilian mostrou ser uma pessoa bem familiarizada com o assunto, acertou bastante e a direção está de parabéns.

…QUE DIGAM OS RESIDENTES!

Para a Residente Marcela Campos, a palestra foi de suma importante, principalmente, em tempos de redes sociais.

– Hoje temos ferramentas como o Instagram, por exemplo, para divulgar nosso trabalho, e a gente não sabe ao certo se podemos ou não postar o antes e o depois; uma foto do nosso paciente. E o Uilian ajudou muito nessa compreensão sobre a postura que devemos e podemos ter nas redes sociais.

Já para a Residente Maria Julia Cavaler, outra questão importante é a relação médico paciente.

– Acho que essa relação está muito desgastada. Então temos que ficar muito atentos, nós, médicos dermatologistas, para não sermos vítimas de oportunismos.

E a Residente Marcela Saddi ressaltou a vulnerabilidade do médico.

– Achei importante ele (Uilian) falar sobre os nossos direitos, para saber como nos proteger. Às vezes, o paciente já vem com uma segunda intenção e a gente tem que aprender a se proteger também.

E O VENCEDOR É O…

7 estudos de casos foram apresentados e o melhor foi Síndrome de Sobreposição: relato de caso, do HUCFF, apresentado por Carolina Piccinini Silva, Danielle Carvalho Quintella, Tullia Cuzzi Teichner e Nurimar Conceição Fernandes.