260 associados compareceram nesta quarta-feira (27) à nossa RM, no Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC), em Botafogo, a penúltima de 2019. Nove estudos de casos foram apresentados e com 12 pontos levou a melhor o estudo Síndrome ASIA: relato de um caso, do HUGG, apresentado por Priscila Oliveira Naback, Raquel Araújo Martins, Arthur Fernandes Cortez, Luciana Ferreira Araújo, Ricardo Barbosa Lima e Carlos José Martins.
Um dos destaques da reunião foi a palestra principal, em que o Dr. Carlos Martins, professor adjunto de Dermatologia e Doutor – UNIRIO, abordou o ‘PANORAMA ATUAL DA SÍFILIS’.
– A situação da sífilis hoje é bastante preocupante. O registro da doença está subindo na região sudeste, com destaque a pacientes jovens (29 anos), com transmissão via sexual. E um dos problemas acaba sendo o sexo oral, porque muitos pacientes não usam o preservativo durante essa prática. E a prevenção passa, principalmente, pela educação da população em relação ao tema – explicou Dr. Carlos Martins.
O quadro Comunicação Científica abordou MELANOMA OCULAR, com a Dra. Luciana Cunha de Freitas Lima, Professora da Faculdade de Medicina Souza Marques – FTESM e Professora da Pós Graduação da Sociedade Brasileira de Oftalmologia e Estácio de Sá. O cantor português Roberto Leal, morto no último dia 15 de setembro, foi vítima do melanoma ocular.
– A maioria dos casos é assintomático e começa com um processo inflamatório. Numa consulta de rotina ao oftalmologista, é possível detectar o melanoma ocular. É importante essa detecção precoce porque se trata de um câncer muito agressivo. Da mesma forma que uma pinta na pele é examinada e diagnosticada pelo dermatologista como nevo ou câncer, a pinta no olho e avaliada pelo oftalmologista. O melanoma ocular é agressivo, altera a visão e tem crescimento rápido – afirmou a Dra. Luciana Cunha.
Com o caso diagnosticado, o melanoma ocular pode ser retirado por um procedimento interno, como ensina a Dra. Luciana Cunha.
– Ele (o melanoma) pode ser retirado endofiticamente, com uma cânula e uma pinça. A gente resseca ele, que é a endoressacção. Essa retirada é interna. A retirada externa é muito mais difícil, porque mexe na esclera, na retina, no globo ocular, mas com a retirada interna, se consegue ir até a lesão e ressecar ela.
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Nossa próxima Reunião Mensal, a última de 2019, está marcada para o dia 11 de dezembro.