Oito estudos de casos foram apresentados na RM da última quarta-feira (31), que reuniu 269 associados no auditório do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, em Botafogo. O primeiro lugar rendeu um empate e os dois casos estão classificados para a última reunião do ano. Com 89 pontos, cada, ficaram em primeiro lugar os casos Dermatofitose como Doença Reveladora (HCE), defendido por Cássio Battisti Serafini, Tullia Cuzzi, Jeferson Carvalhaes de Oliveira e Marcelo Rosandiski Lyra; e Leucemia/ Linformas de Células T (HUGG), apresentado por Manuela Romagna Bongiolo, Thaís de Barros Castro Alves, Luciana Ferreira Araújo, Lavínia Bergier, Ricardo Barbosa Lima e Carlos José Martins. Apresentação incomum de lúpus eritematoso sistêmico (HFB), apresentado por Maiara Costa Beber, Alanna Santoro Vinhas, Ingrid Bottino, Clarissa Vita Campos, Thiago Vargas de Souza Jeunon e Egon Luiz Rodrigues Daxbacher, ficou com o segundo lugar.
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A alta frequência das reuniões mensais foi um dos destaques da SBD-RJ em 2018. Segundo o presidente da SBD-RJ, Dr. Egon Daxbacher, o bom público pode ser explicado não apenas pela qualidade do conhecimento científico apresentado com as palestras, mas também resultado de uma ação da diretoria que concede descontos aos associados que mais se atualizam nas RMs.
– Essa ação, que vem de outras gestões, é bastante interessante. Ou seja, o associado que comparece a mais de sete reuniões das dez que temos no ano acaba sendo bonificado em um evento pago.
A palestra principal abordou dois temas “Drug delivery de anestésico: controle eficaz da dor para microagulhamento” e “Abordagem segura dos nódulos subcutâneos”, apresentados pelo Dr. Flávio Barbosa Luz, Professor adjunto, Mestre (UFF) e Doutor em Dermatologia (UFRJ).
– São dois assuntos práticos. Um que é o dia a dia do dermatologista, que é a abordagem do nódulo cutâneo, tentando passar a mensagem de que ele pode ser surpreendente e a gente deve abordá-lo com segurança. E a técnica de drug delivery de anestésico é uma técnica que permite um maior conforto aos procedimentos estéticos da face, especialmente o microagulhamento – destacou Dr. Flávio Luz.
Na avaliação do Dr. Ricardo Barbosa Lima, um dos dermatologistas mais assíduos das reuniões mensais, a capacidade do Dr. Flávio de aliar a parte prática com a parte acadêmica é uma combinação de sucesso.
– A aula dos nódulos subcutâneos é uma que eu nunca tinha assistido. E foi importante observar o cuidado que os colegas têm que ter ao operar o nódulo subcutâneo; às vezes não é possível ver ao certo onde ele está, a palpação não é muito precisa, os próprios exames de imagem também não definem exatamente o local. Foi muito enriquecedora a aula.