Olhando a Dermatoscopia mais de perto
Neste sábado, no Windsor Flórida Hotel, no Rio de Janeiro, foi realizado o Curso de Dermatoscopia, organizado pelas Regionais Rio de Janeiro e Fluminense da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBDRJ e SBDFL). Cumprindo a proposta de estimular desde o jovem dermatologista quanto os colegas formados em gerações “pré-dermatoscópicas”, o evento começou com a apresentação de 25 imagens de lesões de pele pelo coordenador do Departamento de Dermatoscopia da SBDRJ, Carlos Barcaui. Os participantes, visualizando-as no telão, anotaram seus diagnósticos para que, ao final, voltando a ver as mesmas lesões, pudessem comparar suas respostas. Será que as condutas mudariam?
A parte da manhã seguiu com a aula do colega Ademilson Caldas, que, segundo o próprio, “preparou o terreno” para que os demais experts, ao longo do dia, desenvolvessem o tema de forma mais aprofundada. Ademilson contou a história do instrumento, destacando que sua utilização não é tão recente assim. “Kohlhaus, em 1663, já utilizava o dermatoscópio”, explicou. Mas, é claro, a tecnologia e sua aplicação avançaram significativamente ao longo dos séculos.
Ainda na parte da manhã, a também coordenadora do Departamento de Dermatoscopia, Gabriella Campos, conduziu a aula “Qual o seu diagnóstico?”. Gabriella apresentou uma série de imagens de lesões no telão, questionando os presentes sobre suas impressões. Após as colocações da plateia, a palestrante explicava e debatia o diagnóstico.
“A ideia é estimular os jovens e os antigos dermatologistas a conhecerem mais sobre essa prática tão importante no nosso dia a dia”, afirmou a coordenadora.
Os blocos da tarde seguiram a tônica proposta pela organização do evento, privilegiando o debate de casos e a apresentação quase ininterrupta de lesões e seus diagnósticos. As palestras se ramificaram pelos temas mais relevantes ao estudo da dermatoscopia, como couro cabeludo, padrões vasculares e lesões tumorais não melanocíticas. Ao final do bloco, Alice Bucard apresentou aos participantes o uso do dermatoscópio em dermatoses inflamatórias, ainda pouco explorado, segundo a palestrante.
O Curso de Dermatoscopia da SBDRJ foi encerrado com a segunda parte do quiz, em que os dermatologistas voltaram a visualizar as 25 lesões. Ao serem questionados, os presentes responderam em uníssono que “sim!”, valeu a pena um sábado de estudo.
Em razão do esgotamento antecipado das vagas para esta edição e da grande procura por inscrições, estuda-se uma ampliação do evento para sua próxima edição, daqui a dois anos. Até lá!
A diretoria da SBDRJ agradece a todos os participantes e, em especial, aos professores que compartilharam conosco seus preciosos conhecimentos. São eles: Ademilson Teixeira Caldas, Aretha Nobre, Luiza Kassuga, Juliana Marques da Costa, Janine Pontes de Miranda Lyra, Fernanda Tolstoy, Tainá Fracarolli, Bruna Duque Estrada, Alice Mota Bucard, além dos coordenadores Carlos Barcaui e Gabriella Campos.
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