Verrugas são manifestações benignas que surgem na pele ou nas mucosas e são causadas pelo Papiloma Vírus Humano (HPV). A infecção acontece em decorrência de um crescimento anormal das células da epiderme e para que o HPV se instale, é preciso que existam pequenas feridas que servem de porta de entrada. É por isso que as verrugas são mais comuns em áreas de traumas físicos.
A transmissão acontece por contato direto com pessoas e/ou objetos infectados. Após o contato, pode levar semanas e até meses para que as lesões apareçam. E quanto mais baixa for a imunidade, maior a incidência – cujo pico normalmente ocorre entre os 12 e 16 anos.
Normalmente não apresentam sintomas, mas não é incomum que, às vezes, haja sangramento ou dor. O aspecto da verruga varia de acordo com o local acometido. Geralmente se assemelham a uma couve-flor e podem tanto ser ásperas e da mesma coloração da pele, quanto planas, macias ou escuras.
São classificadas como vulgares (tipo mais comum, com lesões irregulares, endurecidas e ásperas), filiformes (finas e alongadas, isoladas ou pouco numerosas), planas (têm superfície plana ou lisa e se apresentam como bolinhas amareladas ou acastanhadas), plantares (confundidas com calos, costumam se localizar na planta dos pés) e anogenitais (aparecem nos órgãos genitais e costumam ter aspecto de couve-flor).
As verrugas podem involuir em alguns meses ou persistir por anos. No entanto, pelo alto poder de contágio, tanto em relação aos outros quanto a si mesmo, convém tratá-la o mais rápido possível. O tratamento vai depender do tipo de verruga, mas consiste basicamente em destruí-la e fortalecer a imunidade. São usados desde medicamentos tópicos (imunomoduladores) até ácidos (uso de substâncias cáusticas sobre as lesões) ou procedimentos cirúrgicos (eletrocoagulação e curetagem) e criocirurgia (destruição das lesões por congelamento com nitrogênio líquido). Em qualquer caso, a terapia deve ser orientada por um médico dermatologista.
Fonte: SBDRJ