Muita gente acordou cedo no sábado, dia 23, para aproveitar o atendimento gratuito no 4º Mutirão Dermatológico da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional Rio de Janeiro (SBDRJ), na Tijuca. Cento e setenta e sete pessoas foram atendidas por 25 voluntários, entre médicos dermatologistas e residentes, que se dividiram nos consultórios do Ambulatório do Santuário São Camilo de Lellis para dar assistência aos pacientes. Outros dez voluntários da paróquia ajudaram na organização. O tema da atividade foi “Amor em forma de ação”.
Coordenadora do Departamento de Ações Sociais e Relações Governamentais da SBDRJ, a Dra. Ana Maria Rabello comemorou a boa adesão de pacientes ao mutirão: “Houve uma divulgação muito boa e importante para trazer as pessoas aqui, muitas delas sem condições de ter um médico especialista, e isso é o mais importante, podermos dar assistência e resolutividade a essas pessoas”, disse ela.
Pessoas saíram de diversos bairros do Rio, como Glória e Estácio, para o atendimento. Pacientes com quadros dermatológicos mais simples, como micoses e alergias, tiveram seus casos resolvidos, saindo já com medicação. Outros, simples também, mas que demandam acompanhamento, poderão retornar ao próprio ambulatório do santuário, que é também coordenado pela Dra. Ana Maria Rabello. Já os casos mais complexos deixaram o local com encaminhamento a um serviço público credenciado à SBDRJ, para o devido tratamento. Foi o caso de um melanoma diagnosticado pela Dra. Luna Azulay, uma das médicas voluntárias da ação.
“Em abril esse paciente havia recebido uma hipótese diagnóstica desse melanoma, mas não teve dinheiro para fazer o tratamento e nem conseguiu assistência em unidade da rede pública. Ele já saiu da ação com encaminhamento para o Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE), onde fez a cirurgia na segunda-feira (25) e seguirá o acompanhamento devido”, contou a Drª. Luna, ressaltando a importância de ações comunitárias como o mutirão da SBDRJ, para possibilitar às pessoas o atendimento especializado.
José Augusto Monteiro Campos, 54 anos, microempreendedor individual, saiu do Estácio para ser atendido no mutirão, classificando a assistência como “excelente”. Ele teve algumas lesões identificadas, recebeu medicação para uso tópico e foi encaminhado também para o HUPE, para a realização de exames específicos para complementação do diagnóstico e tratamento devido.