RIO – Dez unidade de saúde do Rio vão participar, das 9h às 15h deste sábado, do Dia Nacional de Combate ao Câncer de Pele. O objetivo é esclarecer a população sobre os riscos da exposição solar e a importância do uso de protetor. Em todo o país, serão 136 postos que farão atendimento para análise, diagnóstico e posterior tratamento da doença.
Segundo a Sociedade de Dermatologia do Rio de Janeiro, serão realizadas atividades educativas, como aulas expositivas sobre fotoproteção e sobre como suspeitar do câncer de pele.
Os postos de atendimento são: ambulatório de Dermatologia do Hospital Universitário Gafréé e Guinle (UniRio); Policlínica Geral do Rio de Janeiro; Hospital Universitário Clementino Fraga Filho; Centro Universitário de Controle do Câncer (CUCCI – Hospital Universitário Pedro Ernesto); ambulatório de Dermatologia Prof. Azulay da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro; Instituto Estadual de Dermatologia Sanitária; Hospital Federal de Bonsucesso; Hospital Federal de Ipanema; posto do Hospital da Lagoa; e Clínica da Família Santa Marta.
O câncer de pele é o tipo da doença que mais afeta os brasileiros. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), sozinho, apresenta mais casos no Brasil do que outros 17 tipos. Apesar disso, dados coletados durante o Dia Nacional de Combate ao Câncer de Pele em 2013 revelam que 62% da população não utiliza protetor solar todos os dias. No Rio, a situação não é diferente, e 64% dos cariocas não fazem uso da fotoproteção.
USO DE PROTETOR SOLAR DEVE SER DIÁRIO
O protetor solar deve ser usado diariamente, pois mesmo a radiação que incide sobre a pele no caminho de casa para o trabalho pode ser perigosa. O recomendado é utilizar o protetor com fator de proteção (FPS) de 30 ou superior. Em dias de piscina ou de praia, a atenção deve ser dobrada e o FPS do produto deve ser entre 45 e 60.
– O ideal é ficar atento às pintas e/ou sinais que surgem na pele. Nas regiões mais difíceis de serem observadas, como as costas, é importante que pessoas próximas deem uma examinada de vez em quando. A diferença do melanoma (câncer) para uma pinta normal, é que normalmente os sinais possuem mais de um tom de cor, são assimétricos, com bordas irregulares e podem sangrar. A qualquer suspeita, o recomendado é procurar um especialista imediatamente, uma vez que se o diagnóstico for precoce, as chances de cura do câncer de pele são altas – recomenda Joaquim Mesquita Filho, coordenador do departamento de oncologia da Sociedade de Dermatologia do Rio de Janeiro.
Algumas dicas para prevenir o câncer de pele são: evitar a exposição solar das 10h às 16h (e das 11h às 17h no horário de verão); usar protetor solar com mínimo FPS 30 diariamente, de maneira uniforme por toda a pele; não fazer bronzeamento artificial (atualmente proibido por lei); dar preferência às roupas e acessórios com tecido com fator de proteção; observar a pele e procurar um profissional ao aparecimento de pintas e sinais suspeitos; fazer uma consulta com um dermatologista pelo menos uma vez ao ano.