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Jornal do Brasil – 27/11/14 – Campanha câncer de pele

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), sozinho, o câncer de pele apresenta mais casos no Brasil do que outros 17 tipos. Há 15 anos, a Sociedade Brasileira de Dermatologia promove um evento especial pelo Brasil em homenagem ao “Dia Nacional de Combate ao Câncer de Pele”, em 29 de novembro. Dados da Campanha de 2013 revelaram que quase 62% da população não utiliza proteção solar diariamente, contra 32% dos que afirmaram que usam.

No Rio de Janeiro, a estatística foi parecida: 64% não faz uso da fotoproteção, enquanto quase 30% se protegem. Já em relação ao risco de câncer: 55% possuem a nível Brasil e 53% dos cariocas estão suscetíveis.

A exposição ao sol está relacionada com a maior parte dos cânceres de pele, por isso os especialistas reforçam o uso do protetor solar diário. Além de proteger a pele contra o câncer, também previne o envelhecimento precoce e a queimadura solar. O recomendado é utilizar o protetor com fator de proteção (FPS) de 30 ou superior. Em dias de piscina ou de praia, a atenção deve ser dobrada e o FPS do produto deve ser entre 45 e 60, os melhores para a intensa exposição solar.

“O ideal é ficar atento às pintas e/ou sinais que surgem na pele. Nas regiões mais difíceis de serem observadas, como as costas, é importante que pessoas próximas deem uma examinada de vez em quando. A diferença do melanoma (câncer) para uma pinta normal, é que normalmente os sinais possuem mais de um tom de cor, são assimétricos, com bordas irregulares e podem sangrar. A qualquer suspeita, o recomendado é procurar um especialista imediatamente, uma vez que se o diagnóstico for precoce, as chances de cura do câncer de pele são altas”, explica Joaquim Mesquita Filho, coordenador do departamento de oncologia da Sociedade de Dermatologia do Rio de Janeiro.

No grupo de maior risco da doença estão pessoas com predisposição genética e as de pele clara que se expõem de forma prolongada e frequente ao sol, por atividades profissionais ou por lazer. As crianças também não devem ser esquecidas, já que elas se expõem mais ao sol do que os adultos. Pesquisas indicam que a exposição cumulativa e excessiva durante os primeiros 10 a 20 anos de vida aumenta o risco de câncer de pele, o que faz da infância uma fase vulnerável aos efeitos nocivos do sol.

A campanha

No dia 29 de novembro, 136 postos distribuídos pelo país realizarão atendimento para análise, diagnóstico e posterior tratamento da doença, das 09:00h às 15:00h, em hospitais públicos credenciados, postos de saúde e tendas montadas em locais de grande circulação. Alguma atividades educativas, como aulas expositivas sobre fotoproteção e sobre como suspeitar do câncer de pele também estão previstas. A população pode se informar pelo telefone: 0800-701-3187.

No Rio de Janeiro, os postos de atendimento são: ambulatório de Dermatologia do Hospital Universitário Gafréé e Guinle (UNIRIO); Policlínica Geral do Rio de Janeiro; Hospital Universitário Clementino Fraga Filho; Centro Universitário de Controle do Câncer (CUCCI – Hospital Universitário Pedro Ernesto); ambulatório de Dermatologia Prof. Azulay da Santa Casa de Misericórdia do RJ; Instituto Estadual de Dermatologia Sanitária; Hospital Federal de Bonsucesso; Hospital Federal de Ipanema; posto do Hospital da Lagoa; Clínica da Família Santa Marta.

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