Janeiro é o mês de alertar sobre uma doença milenar e que, ainda hoje, é um dos grandes problemas de saúde pública no Brasil e outros países – a hanseníase. Os resultados do projeto Roda-Hans do ano passado, que circulou por 19 municípios do estado do Rio nos meses de agosto e setembro, dão uma mostra do impacto da doença nos dias atuais: de 2.973 pessoas examinadas, foram identificados 53 novos casos de hanseníase, sete deles em pacientes menores de 14 anos. Por isso, levar informação para a população é sempre tão importante.
A Campanha Nacional de Combate e Prevenção para o Tratamento Precoce e Enfrentamento da Hanseníase tem como marca a cor roxa, é o Janeiro Roxo. Durante todo o mês, são promovidas ações para marcar o Dia Nacional de Combate e Prevenção da doença, sempre no último domingo de janeiro. Para ajudar na mobilização e divulgação da campanha, os dermatologistas podem aderir ao laço roxo e usar suas redes sociais para compartilhar informações sobre o tema, seguidas sempre das hashtags #hanseniasetemcura e #todoscontraahanseniase
Em tempos de fake news, transmitir informações corretas sobre a doença e, principalmente, sobre o tratamento e a cura, ajudam a combater o estigma da doença. É preciso levar à população a informação de que diagnosticar e tratar precocemente a hanseníase evita as deformidades e incapacidades físicas. No Brasil, o tratamento é gratuito e oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Participe dessa mobilização, divulgue o Janeiro Roxo!