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Coronavírus: como a pele lida com o estresse emocional e o excesso de limpeza?

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Em tempos de coronavírus, o uso de produtos de higiene como álcool em gel e sabonetes podem trazer consequências para a pele. As medidas de limpeza para prevenir o vírus são altamente necessárias, mas lavar muito as mãos e usar álcool gel em excesso pode deixar a pele fragilizada e irritada, já que essas substâncias removem a hidratação natural que serve de película protetora. Os sintomas mais comuns se manifestam como vermelhidão, prurido/coceira, descamação, formação de placas e até vesículas e bolhas. Para amenizar esses efeitos causados pelo excesso de higienização, recomenda-se:

– Priorizar: água fria ou morna para lavar as mãos e tomar banho; sabonete sem cheiro ou cor, como os de glicerina;

– Hidratar a pele com cremes hidratantes sempre que ela for higienizada, evitando aqueles que possuem uréia e lactato de amônia na fórmula se a pele estiver lesada, pois podem causar ardência e vermelhidão;

– Consultar o dermatologista se for iniciar algum tratamento para a pele.

E o estresse? Algumas doenças de pele podem surgir ou agravar por causa do aumento do estresse neste momento de incertezas. O excesso de cortisol (um dos hormônios ligados ao estresse) pode afetar o sistema imunológico e provocar ou agravar uma série de enfermidades. Quadros de psoríase, herpes labial e genital, dermatite seborréica, urticária e vitiligo, por exemplo, podem surgir neste momento.

Para se prevenir, invista em boas noites de sono, terapia, lazer e hobbies, atividades físicas sem cobranças etc. Aproveite a quarentena para mudar o estilo de vida e viver com mais saúde física e mental. O corpo – e a pele – agradecem!

Fonte: SBDRJ