Na verdade, existem vários tipos de alopecia. Uma delas é a alopecia areata. A alopecia areata é uma condição relativamente comum, que pode causar a perda dos cabelos mas também dos pelos da barba, sobrancelhas e de outras partes do corpo. Indivíduos de todas as idades, homens, mulheres e de todos os grupos étnicos podem ser afetados.
Ela é considerada uma doença autoimune, ou seja, o próprio sistema imunológico do indivíduo ataca seus folículos pilosos, gerando a queda dos cabelos em pacientes geneticamente predispostos. A manifestação clínica mais comum é a de placas: surgem pequenas falhas arredondadas no couro cabeludo dos pacientes, geralmente sem sintomas associados. Menos comumente, pode ocorrer a perda completa dos cabelos (alopecia areata total) e pelos do corpo (alopecia areata universal).
Uma dúvida comum é: “O stress é a causa da alopecia?” Não. Mas, em alguns casos ele pode servir como gatilho para o início ou ser um fator de piora do quadro clínico.
A alopecia areata não é contagiosa e existem diversos tratamentos eficazes disponíveis. Formas mais brandas podem ser tratadas com cremes ou loções, mas dependendo da extensão, seu médico pode prescrever comprimidos ou medicações injetáveis. Em alguns casos, a alopecia areata também pode estar associada a outras doenças autoimunes, como alterações na tireoide por exemplo. O médico dermatologista, após o diagnóstico, irá solicitar os exames necessários e orientar o melhor tratamento, de acordo com a forma clínica e no contexto de cada paciente.
Dra. Corina Isabel Salas, pelo Departamento de Cabelos da SBDRJ.
Coordenadores do Departamento: Dr. Daniel Fernandes e Dr. Rodrigo Pirmez.