A acne é uma doença inflamatória que provoca espinhas e, em alguns casos, até manchas e cicatrizes. Embora seja muito comum na adolescência, problemas com acne também podem atingir mulheres adultas. O problema pode começar nesta fase da vida, ou ser um quadro que persiste desde a adolescência, que é o mais comum. Para se ter uma ideia, 50% das mulheres adultas entre 21 e 30 anos têm acne. E uma em cada quatro, entre 31 e 40, também sofrem do mesmo mal.
Entre as particularidades da acne nesta fase, uma delas diz respeito à ocorrência: aparece mais na zona inferior do rosto, ou seja, queixo, mandíbula e pescoço, com cravos pouco visíveis. Normalmente é moderada e gradual, com poucas crises.
Qualquer mulher pode desenvolver o quadro, mas existem alguns fatores de risco, como:
- Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP). Uma das principais influências para a ocorrência da acne também desregula a menstruação e está associada ao hiperandrogenismo (excesso de hormônios);
- Obesidade, diabetes e síndrome metabólica;
- Uso de suplementos de proteína do leite;
- Anticoncepcionais hormonais;
- Exposição à poluição ambiental.
Tratamento
É importante traçar um perfil hormonal da paciente para entender se existe alguma doença endócrina associada ao aparecimento da acne. Em caso positivo, ela deve ser tratada prioritariamente.
O tratamento para acne pode ser feito com produtos tópicos, como sabonetes específicos e dermocosméticos que tenham ação contra cravos e espinhas. Em alguns casos, procedimentos como peelings e lasers podem funcionar como complemento ao tratamento, mas é essencial que haja a avaliação de um dermatologista que direcione a melhor terapia para cada caso.
Casos mais severos podem tratados com medicamentos orais, como os antibióticos para acne, anti-androgênicos e a isotretinoína. A escolha do melhor tratamento depende da avaliação de cada paciente.
Fonte: SBDRJ