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A pele do diabético merece atenção

Seja do tipo 1 ou 2, quem tem diabetes deve se preocupar com todas as peculiaridades que envolvem esta doença, como cuidar dos níveis de açúcar no sangue, fazer mudanças na dieta, praticar atividade física e evitar vícios, como cigarro e álcool. Mas, além disso, o diabético também precisa cuidar da pele, que é afetada pela doença.

Pele frágil

O diabético possui a pele mais frágil e seca, em decorrência das alterações provocadas pelo excesso de glicose no sistema nervoso autônomo – responsável pelo controle e produção de suor e sebo. Em casos extremos, o ressecamento excessivo pode até resultar em rachaduras.

Outra má consequência para a pele do diabético é a desidratação. Como eles tendem a urinar bastante pela necessidade fisiológica de eliminar o excesso de glicose do sangue, acabam levando o corpo a uma imensa perda de água.

A glicemia alta e a má irrigação sanguínea podem provocar complicações como perda de sensibilidade nas extremidades, cicatrização lenta, infecções (micose e frieiras), acantose nigricans (doença de pele na qual as REGIÕES DAS DOBRAS no corpo ficam escuras), pé diabético, entre outros.

Prevenção

Examinar-se: O diabético com a glicose persistentemente elevada (descompensado) pode ter redução da sensibilidade cutânea, principalmente das extremidades, de maneira que o paciente se torna mais propenso a sofrer lesões e infecções de todo tipo. É recomendado se examinar com frequência e, se encontrar lesões, ainda que pequenas, deve tratá-las o mais rápido possível.

Hidratar-se: beber bastante água e usar cremes específicos para a pele (hidratantes) vai evitar a desidratação e o ressecamento.

Cuidados com os pés: dê preferência a sapatos confortáveis, que não machuquem os pés. O cuidado deve ser redobrado ao cortar as unhas, pois qualquer acidente pode causar um infecção.

Fonte: SBDRJ