Não são novidades todos os malefícios que o cigarro causa ao organismo globalmente. Mas a nicotina também atrapalha seu funcionamento e muda a aparência da pele, além de, inclusive, facilitar o surgimento de alguns tipos de câncer. Esse ataque à função e à aparência da pele é percebido como um envelhecimento precoce. Especialmente no rosto, onde a pele é mais fina e sensível.
A flacidez, a coloração amarelada da pele e os poros mais dilatados são os primeiros sinais irreversíveis de envelhecimento. O famoso “código de barra”, que são as linhas de expressão ao redor da boca, desencadeadas pela repetição no ato de tragar; o ressecamento provocado pela inibição na produção de colágeno e a cicatrização mais lenta como consequência da diminuição dos vasos sanguíneos (vasoconstrição) são outras evidências da degradação da pele causadas pelo cigarro.
Isso acontece porque o cigarro é uma generosa fonte de toxinas e outras substâncias que aumentam a produção de radicais livres (moléculas instáveis que agridem a pele, acelerando seu envelhecimento) e atrapalhando o funcionamento natural da mesma.
Não é possível reverter esse quadro, mas é possível minimizar esses efeitos mudando alguns hábitos. Interromper o tabagismo previne novas mutações e ainda evita mais perdas na produção de colágeno. E, para melhorar o aspecto envelhecido, o dermatologista pode indicar tratamentos dermatológicos, incluindo cremes à base de ácido retinóico, hialurônico e antioxidantes, como a vitamina C. Aplicações de toxina botulínica e preenchimentos para atenuar linhas de expressão e rugas mais profundas e luz pulsada para redução de manchas, podem ser indicados.
Diga não ao cigarro!
Fonte: SBDRJ